Transtorno de personalidade limítrofe (TPL) – Soficia

Transtorno de personalidade limítrofe

O transtorno de personalidade limítrofe é um distúrbio de saúde mental que afeta a maneira como você pensa e sente sobre si mesmo e os outros, causando problemas na vida diária. Inclui problemas de autoimagem, dificuldade em gerenciar emoções e comportamento e padrões interpessoais instáveis.

Com transtorno de personalidade limítrofe, você tem um medo muito forte de ser abandonado ou instável, e pode ser difícil para você ficar sozinho. No entanto, raiva inapropriada, impulsividade e mudanças de humor frequentes podem afastar alguém, mesmo que você queira ter relacionamentos amorosos e duradouros.

O transtorno de personalidade limítrofe geralmente começa no início da idade adulta. A condição parece piorar no início da idade adulta e pode melhorar gradualmente com a idade.

Se você tem transtorno de personalidade limítrofe, não desanime. Com o tempo, muitas pessoas com esse distúrbio melhoram com o tratamento e podem aprender a viver uma vida plena.

O que é transtorno de personalidade limítrofe

O Transtorno de Personalidade Limítrofe (TPL), também conhecido como Borderline, é um distúrbio de personalidade que se caracteriza por uma instabilidade emocional, comportamento impulsivo, pensamentos e relacionamentos interpessoais tempestuosos. As pessoas com TPL tendem a ter dificuldade em regular suas emoções e pensamentos, o que pode levar a mudanças repentinas de humor, comportamento e relacionamentos.

Sintomas

O transtorno de personalidade limítrofe pode afetar a forma como você se sente sobre si mesmo, seus relacionamentos com os outros e a maneira como você se comporta.

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Os sintomas do Transtorno de Personalidade Limítrofe incluem:

  1. Instabilidade emocional intensa e mudanças repentinas de humor
  2. Pensamentos e relacionamentos interpessoais tempestuosos e intensos
  3. Comportamento impulsivo, incluindo comportamento autodestrutivo e comportamento sexual ou alimentar descontrolado
  4. Medo intenso de abandono ou separação
  5. Padrões de pensamento distorcidos ou negativos sobre si mesmo e os outros
  6. Raiva intensa e explosiva
  7. Baixa autoestima e autoimagem com certeza
  8. Comportamentos suicidas ou ameaças de suicídio
  9. Dificuldade em estabelecer e manter relacionamentos saudáveis ​​e duradouros
  10. Dificuldade em regular suas emoções e pensamentos.
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Estes sintomas podem levar a problemas graves no trabalho, nas relações pessoais e na vida cotidiana. É importante procurar ajuda profissional se você ou alguém próximo a você apresentar sinais de TPL.

Causas

As causas exatas do Transtorno de Personalidade Limítrofe (TPL) ainda são desconhecidas, mas a pesquisa sugere que ele é resultado de uma combinação de fatores genéticos, ambientais e psicológicos. Alguns dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento do TPL incluem:

  1. Histórico de traumas na infância, como abuso físico, emocional ou sexual
  2. Ambiente familiar disfuncional ou flexível
  3. Genética: o TPL pode estar relacionado a fatores genéticos
  4. Alterações químicas ou características no cérebro
  5. Problemas de saúde mental, como depressão ou ansiedade
  6. Uso de substâncias
  7. Fatores culturais e sociais, como estresse e pressão.

É importante lembrar que não há uma única causa para o TPL e que cada pessoa pode ter uma combinação única de fatores que criaram para o desenvolvimento da condição. Além disso, o TPL pode ser desencadeado por eventos estressantes ou traumáticos na vida adulta.

Fatores de risco

Existem alguns fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver Transtorno de Personalidade Limítrofe (TPL), incluindo:

  1. Histórico familiar: Pessoas com parentes próximos que têm o TPL ou outro transtorno de personalidade são mais propensas a desenvolver o transtorno.
  2. Trauma na infância: Pessoas que sofreram abuso, negligência ou outro tipo de trauma na infância estão em maior risco de desenvolver o TPL.
  3. Problemas de saúde mental: Pessoas com outros transtornos ansiosos, como depressão, ansiedade ou transtornos por uso de substâncias, estão em maior risco de desenvolver o TPL.
  4. Estresse: Eventos estressantes, como a perda de um ente querido, mudanças na vida ou problemas financeiros, podem ocorrer ou agravar os sintomas do TPL.
  5. Uso de substâncias: O uso excessivo de álcool ou outras drogas pode agravar os sintomas do TPL ou ficar a condição.
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Lembrando que a presença de fatores de risco não garante que uma pessoa desenvolverá o TPL, mas pode aumentar a probabilidade. Além disso, é importante destacar que muitas pessoas com TPL têm uma combinação única de fatores de risco que criaram para o desenvolvimento da condição.

Complicações


O Transtorno de Personalidade Limite (TPL) pode causar uma série de complicações, incluindo:

  1. Saúde mental: O TPL pode levar a outros problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade, transtornos alimentares e abuso de substâncias.
  2. Relacionamentos: O TPL pode ser difícil para as relações, especialmente nas relações íntimas. As pessoas com TPL podem ter dificuldades em manter relacionamentos saudáveis ​​devido a problemas com confiança, ciúme e raiva.
  3. Autoimagem: O TPL pode afetar a emoção e a autoimagem, o que pode levar a problemas emocionais e psicológicos.
  4. Comportamento suicida: Pessoas com TPL têm um risco significativamente maior de comportamento suicida.
  5. Problemas de trabalho: O TPL pode ser uma fonte de estresse no local de trabalho e pode levar a dificuldades de trabalho, incluindo demissão e dificuldades de ascensão profissional.

Lembrando que, com o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas do TPL e prevenir ou minimizar as complicações. É importante procurar ajuda de um profissional de saúde mental se você ou alguém que você conhece está lutando com o TPL.

Quando consultar um médico

Você deve consultar um médico ou um profissional de saúde mental se você ou alguém próximo a você estiver experimentando sintomas de Transtorno de Personalidade Limítrofe (TPL), como instabilidade emocional, comportamento impulsivo, pensamentos e relacionamentos tempestuosos e intensos, medo intenso de abandono, raiva intensa e explosiva, comportamentos suicidas ou ameaças de suicídio, entre outros.

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Além disso, você também deve procurar ajuda se estiver experimentando dificuldades no trabalho, nas relações pessoais ou na vida cotidiana, mesmo que não esteja se sentindo completamente sintomático. O tratamento precoce é importante para ajudar a prevenir complicações e garantir o bem-estar emocional e físico a longo prazo.

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Se você tem pensamentos suicidas

Se você está tendo pensamentos suicidas, é importante procurar ajuda imediatamente. Aqui estão algumas coisas que você pode fazer:

  1. Fale com alguém de confiança: Conte a alguém sobre seus pensamentos suicidas, seja um amigo, parente ou colega de trabalho.
  2. Ligue para uma linha de ajuda: Há muitas linhas de ajuda disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, como o CVV (Telefone 188) no Brasil e a National Suicide Prevention Lifeline (1-800-273-TALK) nos Estados Unidos.
  3. Procure um profissional de saúde mental: Converse com seu médico ou um psicólogo ou psiquiatra para obter ajuda.
  4. Mantenha-se seguro: Remova qualquer objeto ou arma que você possa usar para se machucar.

Lembre-se de que pensamentos suicidas são comuns entre as pessoas que sofrem de transtornos de saúde mental, mas existem tratamentos eficazes disponíveis. Com ajuda, é possível superar esses pensamentos e levar uma vida saudável e satisfatória.

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